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Protesto na Praça Krasnaya (Praça Vermelha), em Moscou, Rússia. |
Atualmente, alguns estudiosos questionam a idéia de que houve um incêndio proposital em uma fábrica de operárias, como forma de punição pela sua greve. Diz-se que tal incêndio teria ocorrido em 8 de março de 1857, em Nova York - esta é a versão mais conhecida do Dia Internacional da Mulher.
No entanto, Eva Blay, da USP (Universidade de São Paulo), diz que, na verdade, ele ocorreu em 11 de março de 1911, não envolveria uma greve naquele momento e teria sido um acidente. As condições de trabalho eram ruins, as fábricas perigosas - materiais inflamáveis, fiações elétricas expostas, pouca ventilação. Naquele dia, houve um incêndio em que morreram 125 mulheres. A partir daí houveram novas leis com maior proteção e cuidado ao ambiente de trabalho. Cem mil pessoas foram ao funeral das trabalhadoras (a fábrica tinha operárias cujas idades variavam de 13 a 23 anos).
As mulheres vem conquistando muitos direitos. Hoje podem votar, se eleger, praticar esportes, trabalhar em diversas áreas, estudar. Algumas dessas ações foram proibidas, no passado, por leis do país ou pelos homens (maridos, responsáveis). Em 1827, no Brasil, a mulher só podia cursar o que hoje chamamos de Ensino Fundamental; no fim do século XIX, as mulheres já podiam fazer curso superior - mas eram mal vistas pela sociedade e tinham dificuldade de conseguir trabalho. Um dos primeiros locais onde foi concedido voto às mulheres foi a Nova Zelândia, em 1893 (no Brasil, só em 1932). As mulheres só vão poder participar dos Jogos Olímpicos em 1928 (eles haviam recomeçado em 1898). Em 1964, o futebol feminino chegou a ser proíbido em nosso país (foi liberado só em 1981).
Segundo a ONU, há uma série de direitos que todas as mulheres devem ter, entre eles: direito à liberdade e segurança pessoal, direito à privacidade, direito à saúde e a proteção desta, entre outros.
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