O brado de Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822 declarando o Brasil separado de Portugal, foi só o ponto máximo de um processo que começou bem antes. Desde os anos de 1700, ou seja, século XVIII, houve movimentos de pessoas no Brasil contra o domínio português.
Em 1808, quando a corte portuguesa foge para o Brasil, devido à ameaça da França de Napoleão, são assinados com a Inglaterra os Tratados de Comércio e Navegação e Aliança e Amizade e o Brasil se torna mais livre - agora as vendas poderiam ser feitas também com os ingleses. O Rio de Janeiro virou a capital do Império, fábricas puderam ser instaladas, a Imprensa Régia começou a funcionar, assim como o Banco do Brasil, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico do Rio, a fábrica de pólvora, hospitais, escolas e repartições públicas.
Quando a corte retorna a Portugal, com os comerciantes portugueses com muito mais força no governo, tenta-se manter o Brasil como colônia, sem os benefícios ganhos antes. Os donos de terra do Brasil não queriam mais isso.
Dom Pedro foi seduzido a ter seu império próprio. Os deputados em Lisboa insistiam para que ele voltasse a Portugal (em 9 de janeiro de 1822 decidiu que ficaria no Brasil - Dia do Fico), em 1º de agosto de 1822 declarou que as tropas portuguesas eram inimigas. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I declara o Brasil separado de Portugal.
A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas.
Nossa independência sequer foi de grande heroísmo: não houve grande conflito e ao fim o novo governo brasileiro e independente ainda aceitou pagar uma indenização ao governo português - que tanto explorou as riquezas do Brasil. Esse pagamento foi feito pela Inglaterra - que queria muito colocar o Brasil sob sua área de influência: diz-se que aí começou a dívida externa do nosso país.
Nosso primeiro governante era nascido em Portugal e depois que abdicou o trono brasileiro ainda se tornou rei português: uma pessoa com dois reinos a escolher.
Fonte: HISTORIANET. O processo de independência do Brasil. disponível na internet. http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3. setembro/2011.
Dom Pedro foi seduzido a ter seu império próprio. Os deputados em Lisboa insistiam para que ele voltasse a Portugal (em 9 de janeiro de 1822 decidiu que ficaria no Brasil - Dia do Fico), em 1º de agosto de 1822 declarou que as tropas portuguesas eram inimigas. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I declara o Brasil separado de Portugal.
A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas.
Nossa independência sequer foi de grande heroísmo: não houve grande conflito e ao fim o novo governo brasileiro e independente ainda aceitou pagar uma indenização ao governo português - que tanto explorou as riquezas do Brasil. Esse pagamento foi feito pela Inglaterra - que queria muito colocar o Brasil sob sua área de influência: diz-se que aí começou a dívida externa do nosso país.
Nosso primeiro governante era nascido em Portugal e depois que abdicou o trono brasileiro ainda se tornou rei português: uma pessoa com dois reinos a escolher.
Fonte: HISTORIANET. O processo de independência do Brasil. disponível na internet. http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3. setembro/2011.
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